terça-feira, 1 de novembro de 2011

Implementação da UFSULBA em Itabuna - BA

No

 último dia 15/8/2011 no auditório da FTC.O prefeito da cidade de Itabuna – BA o Capitão Azevedo, a viabilizar uma área parainstalação do campus. A intenção do governo foi externada pelo assessor de Planejamento da Secretaria da Educação, Allan Salomão, durante sessão especial que tratou sobre a Ufsulba, realizada no auditório da FTC – Itabuna - BA. Também participaram da sessão, que foi realizada por iniciativa da Câmara de Vereadores, o vice-prefeito Antônio Vieira e o chefe de gabinete do prefeito, Ivan Krebs Montenegro.      A criação da Universidade Federal do Sul da Bahia será confirmada nesta terça-feira (16), em Brasília, pela presidente Dilma Rousseff. Há um entendimento firmado de que a chegada da Ufsulba fortalece a condição de Itabuna como polo regional de ensino superior.
Além de se integrar à mobilização em defesa da implantação da reitoria da Universidade Federal do Sul da Bahia em Itabuna, a prefeitura local se dispõe, de acordo com o prefeito Capitão Azevedo, a viabilizar uma área para a instalação do campus. A intenção do governo foi externada pelo assessor de Planejamento da Secretaria da Educação, Allan Salomão, durante sessão especial que tratou sobre a UfsulbaO presidente da Câmara Municipal, Ruy Machado, destacou a importância da sessão espacial e da campanha de mobilização para que a reitoria da Ufsulba fique em Itabuna, que caminha para constituir uma região metropolitana em conjunto com Ilhéus e outros municípios. “A construção desse caminho exige a formação de uma grande frente suprapartidária” frisou..
        Como autor da convocação da sessão especial, o vereador Wenceslau Júnior destacou a necessidade de uma grande mobilização em defesa da universidade federal em Itabuna
A deputada Alice Portugal, do PC do B, destacou que o projeto da reitoria em Itabuna tem o apoio da grande maioria da bancada baiana e leva em conta a importância da cidade como polo regional de ensino superior

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Aulas de anatomia não evoluem há meio século


Sem avanços há meio século
Até o final da década de 1950, as aulas de anatomia humana, obrigatórias em diversos cursos da área de saúde nas universidades brasileiras, eram do tipo magnas: o contato com o material de estudo por parte dos alunos se dava por meio da observação do professor, que dissecava os cadáveres e explicava o assunto a ser abordado.
A partir da década seguinte, a noção de que os alunos deveriam eles mesmos dissecar, orientados pelos professores assistentes e por monitores, começou a ser introduzida na disciplina, a fim de facilitar e melhorar a qualidade do aprendizado.
No entanto, após essas alterações ocorridas na metodologia das aulas práticas nesse período, nenhuma mudança significativa no ensino foi percebida até os dias de hoje. Isso é o que conta o médico Marco Aurélio Montes em sua tese em ensino de biociências e saúde, defendida no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Práticas no ensino de anatomia humana
"A agregação de recursos audiovisuais e de informática, que num primeiro momento poderiam ser apresentados como inovações, não trouxeram alterações substantivas e parecem estar, ainda que numa análise superficial e pessoal, contribuindo para o retorno das aulas magistrais, já que, pela qualidade das imagens e/ou modelos que produzem, estão sendo a alternativa mais viável para a atual dificuldade de obtenção dos cadáveres para os laboratórios de anatomia", afirma Montes. "É preciso garantir que o avanço do conhecimento científico na área caminhe paralelamente à melhoria de qualidade do processo educativo".
Com o objetivo de refletir sobre as práticas de ensino sobre anatomia humana, o pesquisador consultou, ao todo, a opinião 200 estudantes de graduação de cursos da área de saúde de duas universidades do Estado do Rio de Janeiro sobre suas experiências com a disciplina. O trabalho de Montes é composto, além de uma extensa introdução sobre a história do ensino da anatomia humana, por cinco artigos. O primeiro aborda a insatisfação de professores com o desempenho dos alunos e a busca pela criação de uma estratégia que pudesse minimizar as deficiências no ensino, que contribuem para o aumento da taxa de abandono da disciplina e dos índices de reprovação.
No segundo artigo, o pesquisador quantifica esses índices de reprovação e tenta identificar possíveis causas para o desempenho ruim dos estudantes. O terceiro descreve uma experiência conjunta entre alunos e professores em uma feira de ciências voltada para uma comunidade. O artigo seguinte aponta, segundo os estudantes, quais são as principais causas e fatores que poderiam estar influenciando a relação ensino-aprendizagem. No último artigo, o pesquisador conta como se deu a construção de uma disciplina de anatomia a partir da observação das sugestões e opiniões dadas pelos estudantes participantes da pesquisa.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Greve de Professores do estado

fim de discutir os pontos que desencadearam a grave nas universidades estaduais, o líder do Governo e da Maioria, Zé Neto (PT), juntamente com os deputados Zé Raimundo e Kelly Magalhães, promoveram reunião, na tarde desta quinta-feira (5), com o objetivo de retomar a mesa de negociações salariais com o Movimento Docente.
Reconhecendo a legitimidade do movimento, Zé Neto reafirmou sua disposição para resolver os gargalos existentes. Prova disso é sua movimentação junto ao secretariado estadual e aos representantes da base da categoria. 
“Estamos vendo as dificuldades para acabar com os impassem que impedem o deslanchar do fechamento das propostas e estamos na interlocução porque acreditamos na vontade do governo em avançar nas negociações”, afirmou o líder governista. 
Ao ser questionado sobre o Decreto 12.585, um dos pontos da greve dos docentes, Zé Neto explicou que, em função do reajuste fiscal da ordem de R$ 1,6 bilhão determinado pelo Governo Federal para a Bahia, o decreto não pode ser revogado, mas, atendendo ao pleito dos professores sofreu alteração a fim de eliminar os possíveis impactos negativos às unidades de ensino superior estadual. 
Sobre a cláusula que trata das condições para futuros reajustes salariais, os deputados solicitaram que a comissão dos professores elaborassem uma proposta de alteração visando chegar a um equilíbrio de interesses uma vez que a mesma não pode ser excluída. 
Quanto à questão salarial, Zé Neto voltou a frisar que a proposta do governo é incorporar a gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET), hoje de 70%, ao longo de quatro anos. Essa incorporação representa ganho real de aproximadamente 18% no período, uma vez que se soma ao reajuste anual concedido a todo o funcionalismo do Estado, constituindo-se no maior reajuste dos últimos 40 anos. 
Ele ainda disse que o intuito do Governo do Estado é, nos próximos três anos, fazer os reajustes lineares sempre acima da inflação e que a mesa de negociação permanente é importante para o caso de, por exemplo, haver qualquer determinação federal que impacte a categoria no âmbito salarial. 
“Não Enxergo o porquê de não haver êxito nas negociações. O que está garantido, está garantido”, enfatizou. 
“Como deputados governistas não temos nenhum interesse em protelar a resolução do problema”, afirmou a deputada Kelly Magalhães (PCdoB), presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). 
O também membro da Comissão, deputado Zé Raimundo, comemorou o êxito do esforço de retomada da mesa de negociação. “O intuito agora é continuar avançando”, disse o petista. 
“Realmente houve avanço com a retomada da mesa de negociações e esperamos que o governo avalie a greve das universidades e nos traga propostas para resolver a impasse”, concluiu o professor Walter Silva, da ADUS/UESC.
Nesta sexta-feira (6), a categoria deverá se reunir, às 9h, na sala da Liderança do Governo e da Maioria na ALBA, com porta-vozes das secretarias da Educação, da Administração e de Relações Institucionais a fim de discutir propostas que possam resolver o impasse e por fim na greve, que prejudica a comunidade acadêmica.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Osteologia


O termo Osteologia significa, o estudo dos ossos.
Apesar de sua aparência simples, o osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico, formado por um conjunto de tecidos distintos e especializados que contribuem para o seu arranjo final.

Os tecidos que compõe o osso são:

Tecido ósseo
Tecido cartilaginoso
Tecido epitelial
Tecidos formadores de células sanguíneas
Tecido nervoso
Tecido adiposo




O estudo microscópico do tecido ósseo distingue a substância óssea compacta e a substância óssea esponjosa.
Embora os elementos constituintes sejam os mesmos nos dois tipos de substância óssea, eles dispõem-se diferentemente conforme o tipo considerado e o seu aspecto macroscópico também difere.

Na substância óssea compacta, as lamínulas de tecido ósseo encontram-se fortemente unidas umas às outras pelas suas faces, sem que haja espaço livre interposto.
Por esta razão, este tipo é mais denso e duro.

Na substância óssea esponjosa, as lamínulas ósseas, mais irregulares em forma e tamanho, se arranjam de
forma a deixar entre si, espaços ou lacunas que se comunicam umas com as outras e que, a semelhança do canal medular, contém medula.
As lacunas entre as lamínulas ósseas são chamadas de trabéculas ósseas.

Nos ossos longos a diáfise é composta por osso compacto externamente ao canal medular, enquanto as epífises são compostas por osso esponjoso envolto, por uma fina camada de osso compacto.
Nos ossos planos, a substância esponjosa situa-se entre duas camadas de substância compacta.
Nos ossos da CALVÁRIA, a substância esponjosa é chamada de DÍPLOE.

Os ossos curtos são formados por osso esponjoso revestido por osso compacto, como nas epífises dos ossos longos.


PERIÓSTEO


No vivente e no cadáver o osso se encontra sempre revestido por delicada membrana
conjuntiva, com exceção das superfícies articulares.
Esta membrana é denominada PERIÓSTEO e apresenta dois folhetos,um superficial, e outro profundo.
O folheto profundo está em contato direto com a superfície óssea.
A camada profunda é chamada OSTEOGÊNICA pelo fato de suas células se transformarem em células ósseas, que são incorporadas à superfície do osso, promovendo assim o seu espessamento.

Os ossos são altamente vascularizados. As artérias do periósteo penetram no osso, irrigando-o
e distribuindo-se na medula óssea.
Por esta razão, desprovido do seu periósteo o osso deixa de ser nutrido e morre.
Os vasos sanguíneos passam para o interior dos ossos, através dos forames nutrícios, enquanto os nervos apenas os circundam.
FUNÇÕES DO ESQUELETO:


SUSTENTAÇÃO E CONFORMIDADE.
Os ossos funcionam como base estrutural para o corpo, sustentando os tecidos moles e fornecendo pontos de fixação para os tendões da maioria dos músculos esqueléticos.
A forma do corpo está diretamente relacionada com o esqueleto, sem os ossos o corpo humano seria como o corpo de uma larva. A posição ereta seria impossível.


PROTEÇÃO.
O sistema ósseo também protege os órgãos internos dos traumatismos do exterior.
O encéfalo é protegido pelo crânio.
A medula espinal, pela coluna vertebral.
O coração e os pulmões pelo gradil costal, composto por costelas e o osso esterno.
Os órgãos pélvicos são protegidos pelos ossos do quadril, que formam a cavidade pélvica.


PARTICIPAÇÃO NO MOVIMENTO OU ALAVANCAGEM.
O movimento é produzido quando uma tração exercida pelos músculos esqueléticos incide sobre os ossos, no momento de sua contração.
Pelo fato de muitos ossos se articularem e esta união óssea permitir movimentos, o esqueleto desempenha um papel importante na determinação do tipo e da amplitude do movimento que o segmento será capaz de fazer, bem como, a própria anatomia do osso acaba por limitar movimentos indesejáveis.


HOMEOSTASIA MINERAL.
O tecido ósseo armazena vários minerais, especialmente cálcio e fósforo, que contribuem para fortalecer o osso.
O osso também pode liberar minerais na corrente sanguínea. Para manter os balanços minerais críticos e para distribuir minerais para outros órgãos.


HEMATOPOIÉSE.
Produção de células sanguíneas.
No interior de certas partes dos ossos, a medula óssea vermelha produz eritrócitos, leucócitos e plaquetas.


ARMAZENAMENTO DE TRIGLICERÍDEOS.
No recém-nascido, toda a medula óssea é vermelha e está envolvida na hematopoiése.
Entretanto, com o avançar da idade, a produção de células sanguíneas diminui, e a maior parte da medula passa a ser formada por adipócitos. Sendo chamada então, de medula óssea amarela.


CLASSIFICAÇÃO
Os ossos classificam-se quanto à forma em:


Osso Longo.
Exemplo. O fêmur. A tíbia. O úmero. O rádio. A ulna. As falanges.


Osso Curto.
Exemplo. Ossos carpais. Alguns ossos tarsais. A patela.
Osso Plano. (laminar)
Exemplo. Alguns ossos do crânio.


Osso Irregular.
Exemplo. as vértebras. Alguns ossos da face e do crânio.

Adjetivando, essas quatro classificações principais, existem outras duas:

Osso pneumático.

São ossos que contêm cavidades cheias de ar. São encontrados apenas no Crânio e na face.
Exemplo. Frontal. Osso plano e pneumático.
Maxila. Etmóide. E temporal. Ossos irregulares e pneumáticos.


Osso sesamóide.
São ossos que se formam entre articulações, como os ossos suturais do crânio e entre tendões e ligamentos como a patela, cuja principal função é proteger a articulação do joelho.
A patela é o maior osso sesamóide do corpo humano. É considerado um osso curto sesamóide.

Algumas exceções, como as costelas, se classificam apenas, como ossos alongados.


Em todo osso longo, o corpo, geralmente cilíndrico, recebe o nome de diáfise, e as extremidades, recebem o nome de epífises.
A diáfise é ôca.
E seu interior, chamado de canal medular, é ocupado pela medula óssea.
A medula óssea é Vermelha nas crianças e jovens. E com o passar dos anos, vai sendo substituída por tecido adiposo, sendo chamada então de Medula Óssea Amarela.
Também na epífise, há um grande número de cavidades, formadas pelo entrecruzamento das trabéculas ósseas. Essas cavidades também contêm a medula vermelha. Formadora de células sanguíneas.



O ESQUELETO HUMANO


Oficialmente, o esqueleto humano é formado por 206 ossos, que podem ser classificados quanto à localização em:

Esqueleto Axial e Esqueleto Apendicular.


O ESQUELETO AXIAL, é formado por:

Ossos do Crânio e da face,
Ossos da coluna vertebral, composta pelas vértebras, sacro e cóccix.
Costelas e osso Esterno.

O Crânio ou neurocrânio, é formado por quatro ossos medianos. E dois ossos bilaterais.
São ossos medianos:
Osso frontal.
Osso Etmóide.
Osso Esfenóide.
Osso Occipital.


São ossos bilaterais:
Ossos Parietais.
Ossos Temporais.

Totalizando, assim, oito grandes ossos.
Além desses oito ossos, há três ossículos auditórios, bilaterais, alojados na orelha média:

Martelo
Bigorna
e Estribo.

E também alguns ossos extranumerários. Que no caso do crânio, são chamados de ossos suturais. Pois, formam-se entre as suturas, que são articulações fibrosas entre os ossos do crânio.
A face ou viscerocrânio é formada por seis ossos bilaterais e dois ossos medianos.
São bilaterais, os ossos:
Maxila.
Zigomático.
Nasal.
Lacrimal.
Concha nasal inferior.
Palatino.

São medianos, os ossos:
Vômer
e a Mandíbula, único osso móvel da cabeça.

Anexo entre as vértebras cervicais e a mandíbula está o osso hióide, o osso da deglutição.
Único osso que não se articula com o esqueleto. Está fixado apenas por músculos e ligamentos.

Em continuação ao crânio está a coluna vertebral que é formada pelas vértebras cervicais, torácicas, lombares e pelos ossos Sacro e cóccix.
As vértebras são uma série de anéis sobrepostos, sobretudo de maneira que o orifício central de cada uma corresponda com o do superior e o do inferior.
De tal maneira que no centro da coluna vertebral existe um canal. no qual está a medula espinal, órgão nervoso de fundamental importância.
A articulação que se interpõe entre uma vértebra e a vértebra seguinte permite a mobilidade de toda a coluna vertebral, garantindo a esta, a máxima resistência aos traumas.

Entre uma vértebra e outra existem os discos intervertebrais. Articulações que servem para aumentar a elasticidade do conjunto e atenuar os efeitos de eventuais pressões.

As vértebras são em número de 24* e não são todas iguais.
7 são cervicais.
A primeira se chama Atlas.
A segunda se chama Áxis.
E a sétima é denominada vértebra proeminente.
Sendo estas 3, as únicas vértebras com nomes próprios.

Em continuação das cervicais estão 12 vértebras torácicas. Que se continuam através das costelas e se unem ao osso esterno. Fechando a caixa torácica mediante as cartilagens costais, e protegendo os órgãos contidos no tórax.
A coluna vertebral continua com as 5 vértebras lombares que têm maior tamanho porque devem ser mais resistentes para realizar a sustentação do tronco.

*A estas, seguem-se outras 5 vértebras soldadas entre si, que formam o osso sacro e, por último, as 3 ou 4 vértebras rudimentares, quase sempre soldadas entre si, que compõe o osso cóccix.
Alguns autores contabilizam também as vértebras do sacro e do cóccix, situação em que teremos, então, 33 vértebras na coluna vertebral.

As vértebras são geralmente referidas como:

Cervicais.
Da C1 até a C7. Sendo a C1 chamada de atlas. A C2 chamada de áxis.
e a C7 chamada de vértebra proeminente.

Torácicas. Da T1 até a T 12.

Lombares. Da L1 até a L5.

Sacrais. Da S1 até a S5.

Coccígeas. Da Co1 até a Co4.

As costelas, classificadas como ossos alongados, são ossos bilaterais, geralmente, em número de doze pares:

Sete pares são denominadas costelas verdadeiras.
e Cinco pares são costelas falsas.
São chamadas de costelas falsas pelo fato de não se articularem,diretamente, com o osso esterno.
Três pares destas costelas (falsas) são unidas ao esterno através da cartilagem costal.e os Dois últimos pares são chamados de costelas flutuantes, pelo fato de terem uma extremidade livre (anterior ou ventral), sem ligação com o osso esterno ou com a cartilagem costal.


ESQUELETO APENDICULAR


Os ossos dos membros superiores começam com o ombro, formado pelo Cíngulo do membro superior,
que é composto pela Escápula, osso de forma triangular, classificado como osso plano e pela Clavícula, osso alongado e curvado, situado anteriormente à escápula (osso plano).

A articulação do ombro é bastante móvel, o que permite mover o braço em quase todas as direções.
Esta articulação junto com a do quadril é uma das mais móveis e importantes do corpo humano.

O osso do braço é o Úmero, osso longo e robusto;
O antebraço é formado pelos ossos longos. Rádio e Ulna.
O Rádio tem a cabeça de forma circular, lembrando um botão redondo, como os dos aparelhos radiofônicos antigos.
A Ulna  tem o formato de uma chave de boca ou, ainda, a forma da letra U em sua epífise proximal. A cabeça do rádio é proximal enquanto a da ulna é distal.

Com os dois ossos do antebraço (rádio e ulna), se articula na sua parte inferior a mão, que é formada proximalmente por Oito Ossos carpais. São os que formam o Carpo (punho):

Fileira proximal: Escafóide - Semilunar - Piramidal - Pisiforme.
Fileira distal: Trapézio - Trapezóide - Capitato - Hamato.

Cinco ossos metacarpais. Região conhecida como Metacarpo e que corresponde à superfície dorso-palmar da mão. E são denominados:

I - (primeiro) metacarpal.
II - (segundo) metacarpal.
III - (terceiro) metacarpal.
IV - (quarto) metacarpal.
V - (quinto) metacarpal.

E, finalmente, Catorze ossos formam os dedos da mão. São conhecidos como falanges:

Proximais. médias e distais.
O polegar tem apenas duas falanges, a proximal e a distal.

Totalizando, assim, 27 ossos componentes da mão humana completa.Excluindo-se os ossos extranumerários, denominados Intratendíneos.

Os membros inferiores estão unidos ao tronco por meio do Cíngulo do membro inferior.
Formado pelos ossos do quadril, fixados pelo osso sacro.
Antes dos quinze anos de idade, o osso do quadril é formado por de três ossos:
Ílio.
Ísquio
Púbis.
Após essa idade, os três ossos mencionados fundem-se formando o Osso do Quadril  propriamente dito.
O osso do quadril articula-se com o fêmur, osso da coxa, o mais longo e  forte de todo o corpo.

Na sua parte inferior o fêmur se une à tíbia (longo)e esta, à fíbula (longo), que são os dois ossos da perna.
Esta união tem lugar na articulação do joelho, do qual toma parte, também, o
osso patela (curto sesamóide).

Por último, os ossos da perna se articulam com os do pé.
O pé é formado pelos Ossos tarsais:

Tálus.
Calcâneo.
Navicular.
Cubóide.
Cuneiformes: lateral, intermédio e medial.

Além dos ossos metatarsais(ossos longos):

I - (primeiro) metatarsal.
II - (segundo) metatarsal.
III - (terceiro) metatarsal.
IV - (quarto) metatarsal.
V - (quinto) metatarsal.

E das Falanges (ossos longos):

Proximal, média e distal.
Que formam os dedos do pé.
Exceto no hálux, (o dedão do pé), onde há somente as falanges proximal e distal.

Totalizando assim, 26 ossos que compoem o pé humano completo. Excluindo-se os ossos extranumerários, denominados Intratendíneos.



quinta-feira, 14 de abril de 2011

O Técnico de Anatomia


Os técnicos de anatomia patológica, humana, citológica e tanatológica são profissionais de saúde cujas actividades principais consistem em avaliar, planear e processar amostras de tecidos e de células isoladas, colhidas em organismos vivos e mortos, para a sua observação óptica ou electrónica, a nível macroscópico e microscópico. O seu trabalho visa, sobretudo, o diagnóstico e o prognóstico de patologias na espécie humana, destacando-se como suas principais áreas de intervenção a histologia e a citologia

Preparar  cadáveres  e peças  anatômicas  humanas  e de animais  para estudos  e pesquisas,
bem como para entrega de cadáveres humanos a familiares e ou órgãos competentes.
Descrição detalhada das tarefas que compõem a Função

1.  Preparar  substâncias  empregadas  nas  técnicas  de  preparação  e  conservação  dos
cadáveres.
2.  Preparar  cadáveres  e  peças  anatômicas  para  exposições,  estudos,  pesquisas  e
exames. 
3.  Formalizar, embalsamar e  reconstituir cadáveres e peças anatômicas humanas e de
animais.
4.  Assessorar docentes e alunos em aulas práticas.
5.  Preparar cadáveres humanos para entrega a familiares e/ou a órgãos competentes.
6.  Manter os cadáveres em câmaras frias e ou tanques especiais.
7.  Supervisionar as atividades do setor.
8.  Obedecer à legislação específica no que se refere ao trato de cadáveres.
9.  Trabalhar segundo normas de segurança, saúde, higiene e preservação ambiental.
10. Zelar pela manutenção,  limpeza, conservação, guarda e controle de  todo o material,
aparelhos, equipamentos e de seu local de trabalho.
11. Participar de programa de treinamento, quando convocado.
12. Executar  tarefas  pertinentes  à  área  de  atuação,  utilizando-se  de  equipamentos  e
programas de informática.
13. Executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício da função. 
Competências pessoais para a Função
1.  Demonstrar habilidade manual
2.  Iniciativa
3.  Demonstrar versatilidade
4.  Coragem
5.  Equilíbrio emocional
6.  Senso de observação
7.  Respeito com o cadáver
8.  Paciência  
Requisitos para ingresso
1.  Existência de vaga no Cargo e na Classe.
2.  Aprovação em concurso público de provas ou provas e títulos.
3.  Inspeção e avaliação médica de caráter eliminatório.
4.  Podem ser solicitadas outras exigências vinculadas ao exercício do cargo/função.
Para a concretização deste estudo, estes técnicos seguem uma metodologia muito específica.
A maioria dos profissionais trabalha no sector público, em laboratórios de investigação criminal, institutos de patologia e investigação, laboratórios de anatomia animal, estabelecimentos de ensino politécnico e universitário e, pontualmente, centros de saúde. No sector privado, trabalham em laboratórios que realizam análises de anatomia-patológica, quer por conta de outrem, quer por conta própria (sempre sob direcção técnica de um médico anatomo-patologista responsavel pelo setor ).
A recente abertura de várias escolas da area de saúde veio provocar um aumento do número de licenciados, levando  a oferta deste profissional: apesar de esta ser uma profissão em constante evolução técnico-científica, com novas áreas de intervenção e com uma afirmação positiva no mercado de trabalho, o excesso de oferta de formação é uma realidade e aumenta a competição entre as instituições de ensino, que muitas vezes sente a falta deste profissional.Ou seja, uma mão de obra especializada na preparação e dissecação de peças anatomicas, um cargo por muitos sitados em extinsão.
Para se exercer esta profissão, é necessário ter um curso em Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica, e dissecação, fomalização, anatomia por imagem. Regra geral, esta formação compreende aulas teóricas, teórico-práticas, práticas e períodos de estágio. No seu início, integra  disciplinas gerais como anatomia, fisiologia, anatomia patológica (o estudo da doença), bioquímica e biofísica. À medida que o curso prossegue, aumentam o número de disciplinas especificamente relacionadas com esta profissão: a nível científico, histologia, imunologia, genética/biologia molecular, citologia e tanatologia médica e forense; e a nível técnico e processual, métodos e técnicas histoquímicas e citológicas, técnicas laboratoriais e metodologias de investigação. Além disso, é habitual incluir disciplinas complementares, tais como sociologia, ética ou deontologia, e ao final apresentação de uma aula publica, e apresentação de artigo cientifico, a comunidade cientifica.
A evolução profissional destes técnicos depende do tipo de entidade para a qual trabalham. Os que trabalham nos serviços públicos de saúde estão integrados na carreira de Técnico de Diagnóstico e Terapêutica, progredindo de acordo com o que está legalmente estipulado (Técnico de 2.ª Classe, Técnico de 1.ª Classe, etc.). Os critérios considerados para esta evolução, dependendo da categoria em questão, incluem número de anos e qualidade do serviço prestado, avaliação curricular e prestação de provas públicas. A progressão na carreira implica competências acrescidas, por exemplo, no âmbito da gestão dos recursos humanos e materiais, da coordenação e da avaliação das necessidades de um serviço hospitalar ou até da investigação. No decorrer da carreira, podem ocupar cargos de direcção de serviço ou de departamento. Caso exerçam funções de docência ou investigação em estabelecimentos públicos, evoluem, grosso modo, de acordo com os critérios definidos para a generalidade dos funcionários públicos, ou seja, com base no mérito evidenciado, no tempo mínimo de serviço e na existência de vagas
As condições físicas de trabalho são variáveis, dependendo da qualidade ambiental e da sofisticação tecnológica dos estabelecimentos onde trabalham. Os laboratórios em que desenvolvem a sua actividade são constituídos normalmente por espaços equipados com os aparelhos necessários para a realização dos diversos exames (microscópios ópticos, electrónicos e de fluorescência, micrótomos, câmaras diversas, etc.) e com condições que permitem cumprir as normas mínimas de segurança, higiene e saúde, estipuladas legalmente.

Tal como a maioria dos profissionais de saúde, estes técnicos estão expostos a algumas situações de risco, uma vez que lidam directamente com tecidos que poderão estar infectados (com tuberculose, HIV, viroses, etc.) e utilizam regularmente produtos irritantes, inflamáveis, tóxicos e/ou cancerígenos. Devem ter, por isso, uma preocupação constante com a sua protecção, por exemplo, através do uso de luvas e máscaras. Alguns destes técnicos chegam a deixar de executar algumas das suas funções ao longo da carreira, devido ao desenvolvimento de doenças profissionais graves. Por outro lado, existem condicionalismos que trazem algum stress ao seu quotidiano, nomeadamente quando são pressionados pela urgência na entrega de relatórios ou quando trabalham no domínio do exame de fragmentos de cadáveres (tanatologia).
Na Bahia hoje, so há um técnico deste nivel, Vilma Lambert de Carvalho, trabalha com anatomia há 27 anos iniciando na Universidade Estadual de Santa Cruz ( UESC ) – Ilhéus – BA, e á 6 anos nas faculdades: UNIME, FTC, na cidade de Itabuna – BA. Atualmente  gozando de sua lisença preio.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Anatomia na Arte

História  da  Arte  e  ao
período histórico cultural conhecido como Renascimento. Poderia inclusive,
ser  utilizado  no  ensino  de  história  da  arte,  mostrando  que  além  das
largamente conhecidas obras pictóricas de Leonardo como a Última Ceia e
Mona  Lisa,  este  formidável  gênio  também  se  preocupou  com  outras
esferas do conhecimento.
As relações entre os desenhos e os conceitos derivados de Aristóteles e de
Galeno,  adotados  durante  o  Renascimento  e  atualmente  considerados
errôneos  frente  aos  conhecimentos  modernos  de  Fisiologia  e  Anatomia
Humanas, permitem a aprendizagem de forma inovadora e pouco usual. 
Após  conhecer  as  iniciativas  de  Leonardo  e  Vesalius,  o  leitor  tem  a
oportunidade de observar detalhes de seus desenhos anatômicos sempre
acompanhados  de  curiosidades  a  respeito  de  conhecimentos
contemporâneos  e,  através  de  esquemas  e  imagens  didaticamente
selecionadas, aprende detalhes da  fisiologia do sistema a que pertence à
estrutura desenhada por aqueles ilustres artistas-cientistas.
Um personagem como Leonardo da Vinci,  tão conhecido e divulgado nos
mais diversos meios, acaba servindo como estímulo para a aprendizagem
e, embora não sendo um cientista no sentido moderno da palavra, pode-
se  perceber  que muitas  de  suas  descobertas,  não  divulgadas  devido  ao
desconhecimento  de  seus  estudos,  precederam  obras  de  Vesalius  e  de
outros estudiosos mais modernos. O catálogo de Sottani e Castelli (1979)
oferece interessantes exemplos dos desenhos executados por Leonardo.
Obra de Vesalius, foi invertida com a finalidade de
demonstrar sua origem a partir de original de Ticiano (c.1485-1576).
A presença de um crânio isolado nas imagens artísticas ou de uma planta
ressequida  destituída  de  folhas  sugere  a  transitoriedade  da  vida.  Neste
caso,  o  personagem  parece  refletir  sobre  a  morte  futura,  porém,  ele
próprio já morreu. Afinal, trata-se de um esqueleto.
Leonardo  foi um precursor de Vesalius. Em seus desenhos utilizou-se de
proporções  no  corpo  humano  que  até  hoje  são  ensinadas  nas  aulas  de
desenho  e  pintura.  Tais  proporções  obedecem  àquelas  utilizadas  em
pinturas  como  medidas  ideais.  Aliás,  muitas  vezes,  os  pintores
desenhavam  seus  personagens  nus  para,  posteriormente,  vesti-los.  Em
pinturas sacras essa pose suplicante é assumida perante a  figura de um
santo,  da  Virgem  ou  do  próprio  Cristo.  Neste  caso,  o  esqueleto  parece
rogar aos céus, apoiado à pá que o enterrou.
Leonardo detalhava as expressões no limite das possibilidades das feições
humanas  em  diferentes  situações,  preocupando-se  com  a  anatomia  dos
músculos  e  vasos  sangüíneos,  permitindo  transparecer  em  sua  obra
emoções e, por vezes, até sentimentos de extrema violência, como pode
ser observado nesta obra sua copiada por Rubens.

Estudo da Anatomia


A anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados; sendo
ainda, uma disciplina da maior importância para as ciências ao futuros profissionais de saúde. O ato de ministrar aulas de Anatomia Humana é maior
que o conjunto de estruturas biológicas que compõem o corpo humano.
Anatomia tem a sua origem do grego antigo ἀνατομή [anatome], "seccionar", é o ramo da biologia no qual se estudam a estrutura e organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente.
Alguns autores usaram este termo incluindo na anatomia igualmente o estudo das funções vitais (respiração, digestão, circulação sanguínea, mecanismos de defesa, etc) para que o organismo viva em equilíbrio (homeostase) com o meio ambiente. Segundo esta definição, mais lata, a anatomia é de certa forma o equivalente à morfofisiologia (do grego morphe, forma + logos, razão, estudo).
A anatomia humana, a anatomia, e vegetal e a anatomia comparada são especializações da anatomia. Na anatomia comparada faz-se o estudo comparativo da estrutura de diferentes animais (ou plantas) com o objetivo de verificar as relações entre eles, o que pode elucidar sobre aspectos da sua evolução.

Para quem estuda ou pretende participar de um curso na área de saúde, seja ele de nível técnico ou superior a disciplina de anatomia humana é uma ferramenta de fundamental importância e até podemos dizer que a considero como a ciência mãe dessa área. Em outras palavras o alicerce do verdadeiro profissional de saúde, não adianta se saber a profissão que escolheu.
Anatomia humana parece ser um desafio para muitos afirmo ainda: parece não, é um desafio real!, um desafio verdadeiro, principalmente para aqueles que estão iniciando seus estudos na área da saúde, mas se for estudada de forma organizada e sistematizada, torna-se uma situação otimizada  para todas as partes envolvidas; docente ministrante da disciplina quanto para o aluno, principalmente quando relacionada a situações práticas como visitas aos laboratórios de anatomia ou aos necrotérios, quando se tratando do curso de medicina.
Nos laboratórios de Anatomia (Humana, animal, vegetal) os manequins e peças anatômicas, réplicas das partes do corpo humano, e vegetais ou mesmo partes reais em soluções conservantes; no necrotério, cadáveres para práticas de dissecação e estudo mais aprofundado. Vale ressaltar, é sempre bom se ter um atlas de anatomia  em mãos, pois eles trazem muitas informações sobre o conhecimento geral da maioria das estruturas que estar sendo abordada. Alguns deles são bem mais específicos e completos, com uma grande quantidade de informações detalhadas mostradas em fotografias ou ilustrações feitas à mão por artistas treinados e outros mais simples por serem utilizados em situações que não exijam tanto aprofundamento em determinadas situações (os de conteúdo mais resumido).
Até mesmo para uma simples aplicação de uma injeção intramuscular, ou uma intubação devemos ter o conhecimento da área de interesse, pois dessa forma saberemos se poderemos possivelmente atingir alguma estrutura como um vaso sanguíneo ou um nervo, por exemplo, e assim, evitar possíveis problemas em nossos procedimentos.
Outro exemplo de situação em que o conhecimento da anatomia humana é importante aplica-se aos profissionais da imaginologia, como os técnicos e tecnólogos em radiologia, e profissionais de níveis superiores que se utiliza deste para diagnostica patologias, precisam ter um conhecimento muito abrangente desta ciência para que eles possam atuar de forma precisa na localização de estruturas e na realização de exames radiológicos. Costuma-se a ser falo pelos grandes profissionais de anatomia que se devem falar anatomia fluentemente; o que não deixa de ser uma verdade que deve ser aceita por todos.
Vamos a uma cobrança maior qual falam que  todos os acadêmico de medicina, enfermagem, fisioterapia e tantos outros estudantes mergulham fundo na disciplina com o intuito de dominar a anatomia e usá-la posteriormente como ferramenta principal nas suas atividades de trabalho cotidianas.
Portanto, anatomia é considerada como um ramo das ciências biológicas que estuda a estrutura e a forma de células, tecidos, órgãos ou sistemas (LOPES, 1994, p 14.) e tenho certeza de que o grego Teofrasto (discípulo de Aristóteles) tido como o mais antigo relator de experiência com dissecação de cadáveres (WIKIPÉDIA.ORG, NOV. 2009.) ficaria feliz em saber que nos, os estudiosos da anatomia possuímos largo conhecimento do corpo humano, fruto de incansável pesquisa e dedicação.